06 julho, 2014

Resenha - Deixe a Neve Cair

Título: Deixe a Neve Cair
Autores: John Green, Maureen Johnson e Lauren Myracle
Editora: Rocco
Páginas: 335


Na noite de Natal, uma tempestade de neve transforma uma pequena cidade num inusitado refúgio para encontros românticos, do tipo que se vê apenas em filmes. Bem mais ou menos. Porque ficar presa noite à dentro de um trem retido pela nevasca no meio do nada, apostar corrida com os amigos no frio congelando até a lanchonete mais próxima ou lidar sozinha om a tristeza da perda do namorado ideal não seriam momentos considerados românticos para quem espera encontrar o amor verdadeiro. Em Deixe a Neve Cair, bem sucedida parceria entre três autores de grande sucesso entre os jovens, John Green, Lauren Myracle e Maureen Johnson escrevem três hilários e encantadores contos de amor, com direito a surpreendentes armadilhas do destino e beijos de tirar o fôlego. E provam que o amor verdadeiro pode acontecer quando e onde menos se espera.

Amo festas de fim de ano, principalmente o Natal. Assim que comecei essa leitura fiquei super empolgada, mesmo estando um pouco fora de época, isso não é problema, foi como se eu estivesse trazendo um pouco dessa data para o meio do ano. Deixe a Neve Cair reúne três contos de Natal de três autores maravilhosos. Tudo se passar durante a véspera do dia 25 de dezembro no meio de uma nevasca natalina, o mais interessante é que os três contos acabam se cruzando, é como se os três fossem uma história só e estivessem sendo contados sobre o mesmo momento, entretanto por pessoas diferentes.


O primeiro é O Expresso Jubileu, escrito por Maureen Johnson, com a história de Jubileu, uma jovem de apenas 16 anos que em plena véspera de Natal é obrigada a pegar um trem de última hora para ir à casa dos avós, na Florida porque os seus pais se envolveram em um "pequeno" mal entendido e foram parar atrás das grades.

Para completar o seu dia que já não estava indo muito bem, Jubileu ainda fica presa no trem, no meio de uma nevasca, pouco antes de chegar ao seu destino final e ainda por cima sem previsão para chegada. Vale ressaltar também que esse era o dia em que estava completando um ano de namoro, o seu "namorado perfeito", que de perfeito não tinha nada e que só sabia mesmo era enrolar a pobrezinha. 

Mas calma aí, nem tudo está perdido ainda. Ela conhece um rapaz chamado Stuart e agora sim as coisas começam a ficar boas. Ele consegue entrar na vida dela - e no coração também - tão rápido que chega a ser surpreendente e mudar totalmente o seu rumo.


O Milagre da Torcida de Natal, é o conto de John Green, confesso que dos três era o que eu mais esperava. Nós podemos conhecer Tobin, JP e Duke, um trio de amigos que não mede esforços quando se trata de encontrar uma boa diversão. Acho mesmo é que os rapazes estão mais dispostos, a Duke só fica animada quando têm batatas rösti da Waffle House no meio.

Acompanhamos a saga deles a fim de chegar em uma lanchonete antes dos outros grupos de amigos apenas para conhecer e passar a noite conversando com algumas cheerleaders que assim como a Jubileu também estavam no trem que ficou preso por causa da nevasca e resolveram passar o tempo dentro dessa tal lanchonete.

O último conto é O Santo Padroeiro de Porcos, da Lauren Myracle e na minha opinião a melhor das histórias do livro. Addie está deprimida pelo fim do relacionamento com Jeb e em um momento desse episódio nada feliz de sua vida acaba descontando tudo no cabelo e passando por uma mudança radical e ainda precisa lidar com umas boas verdades ditas por suas melhores amigas.

Addie é uma garota bem egoísta e por pensar tanto em si mesma e esquecer dos outros, acaba metendo os pés pelas mãos diversas vezes, porém o importante é que depois de receber a maior bronca de suas amigas conseguiu abrir os olhos e está realmente disposta a mudar isso. E toda esse mudança vai começar com um mini porquinho super fofo - e trabalhoso - que vai ajudá-la a mostrar que pode ser alguém melhor.

Gostei bastante da leitura, mas em alguns momentos senti falta de um algo mais, que encontrei, com toda certeza, no terceiro conto. A autora conseguiu criar uma conexão entre um número incrível de personagens o que apenas deixou a trama bem mais interessante e foi a que mais prendeu a minha atenção.


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